Galeria de Fotos: Nos de Pesca

 

NÓ DE LAÇADA RAPALA

Quantas vezes já perdemos bons peixes porque a linha cedeu pelo nó, ou apanhámos uma tremenda Irritação porque o nosso parceiro tira total partido da acção dos seus artificiais, enquanto nós nem conseguimos um simples toque? Tudo isto pode acontecer porque descuramos um aspecto de grande importância no sistema linha-cana-peixe.., o nó! Sem dúvida que um nó incorrecto ou desajustado para certo tipo de artificiais pode descontrolar a acção dos mesmos, sendo apenas um pedaço de matéria morta que não despertará a atenção dos peixes.

Enquanto num artificial do tipo minnow (ex: Rapala Original), se necessita de um nó de laçada para que a sua natação errática seja eficaz, já numa do género popper (ex : Chug Bug) se necessita de um nó cingido ou esta então parecerá apenas um pauzinho flutuando à tona de água, sem qualquer atractivo para um predador. A seguir exemplificamos como executar o que consideramos ser o melhor nó de laçada para artificiais, o chamado nó RAPALA e que não é mais que uma evolução do famoso Clinch Knot. Deveremos no entanto ser exigentes com a qualidade da linha utilizada e cuidadosos com o "estado de saúde" da mesma após as capturas. A facilidade de execução do nó RAPALA é por si tão simples e evidente que dispensamos quaisquer comentários sobre os passos da sua construção.

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NÓ DE BOÇA

Trabalhar com os cabos  é uma tarefa relativamente  simples, sempre e quando estes não se encontram sobre tensão excessiva. Nos veleiros é habitual trabalhar com adriças e escotas expostas a tensões consideráveis, sendo necessário para tal contar com a ajuda de um molinete. Mas em determinadas ocasiões acontece que é impossível desamarrar um cabo submetido a elevada tensão.

Imaginemos que o vento começa a aumentar de tal forma que a amarra, ou mesmo o cabo do ferro ficam submetidos a tal esforço, que é praticamente impossível tirar do cunho onde estavam fixados. Outras vezes, uma amarra ou o cabo do ferro têm um chicote muito curto e não chegam a um molinete ou a um guincho, ao qual era necessário passar.

Nestes casos seria necessário uma força imensa para os levar de forma manual, além disso, estas situações normalmente acontecem em momentos de fadiga, ou com pouca tripulação. Portanto, a melhor solução é quase sempre passar uma boça ao primeiro cabo.

Para efectuar este nó de boça, é imprescindível ter um outro cabo da mesma bitola, ou se for inferior que seja capaz de suportar a mesma tensão do cabo que pretendemos libertar.

O nó de boça propriamente dito é realizado começando por dar uma volta em torno do cabo que se pretende libertar. De seguida, damos mais uma volta atrás da primeira, ao lado desta. Depois, com o chicote damos mais uma volta sobre o cabo, mas em direcção contrária às anteriores.

Desta forma fica feita uma boça rápida e simples. Podemos dar mais uma volta com o chicote para melhorar a segurança do nó, mas não nos devemos esquecer que para que ele não se desfaça e trabalhe correctamente, temos que o manter sempre sobre pressão desde o primeiro momento.

Em casos muito particulares pode acontecer que seja necessário deixar o cabo com a boça durante um certo período de tempo. Nestas circunstâncias é recomendável reforçar a boça com mais umas voltas no final, ou coser com um cabo mais fino.

Este nó efectuado correctamente é tão eficiente, que inclusivamente permite a sua utilização numa escota de genoa de sotavento. Esta manobra pode ser muito útil quando tentamos aliviar a tensão no carrinho da escota da genoa, com a finalidade de o deslocar para a proa.

A - Rodeamos o cabo que pretendemos libertar com o seu substituto.

Seguidamente damos uma nova volta atrás da primeira

B - No final da segunda volta levamos o chicote na direcção contrária ao sentido a que a boça vai funcionar.

C - Damos uma nova volta com o chicote sobre o cabo, desta feita em sentido contrário.

D- Finalmente apertamos o nó, com cuidado de o manter sempre sobre tensão para que este não se desfaça.

Navegar

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NINHO DE ARANHA

Não é necessário saber efectuar muitos nós em pesca grossa, mas estes deverão, pela sua função específica, respeitar ao máximo a resistência da linha, nunca a esmagando ou diminuindo as suas capacidades.

Praticamente todos os pescadores utilizam já uma linha dupla que antecede o terminal, utilizando-a para lhe colocar simplesmente um destorcedor, quer para unir um wind-on  loop. 0 nó mais aconselhado é sem dúvida o bimini e que garante uma resistência de 100%, mas que pela sua dificuldade de execução é pouco utilizado pela maioria dos pescadores. Este nó já foi suficientemente divulgado por outras publicações, pelo que agora optamos por vos propor o spider hitch (conhecido entre nós como ninho de aranha), de fácil e rápida execução e que garante uma eficácia de 98% para linhas até 0,70 mm de diâmetro.

 

 

A - Dobre cerca de 40 cm da extremidade da linha do carreto e faça um pequeno seio de linha dupla no extremo oposto ao seio simples inicialmente formado pelo dobrar da linha.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

B - Prenda com o polegar e o indicador o ponto de cruzamento da dupla linha, procurando sempre que as duas linhas que a formam fiquem paralelas e não enroladas sobre si mesmas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

C - Com a dupla linha do seio maior efectuaremos de quatro a cinco voltas em torno do polegar, sempre com o cuidado das linhas não se sobreporem, passando-a depois pelo interior do seio menor.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

D - Puxa-se suavemente a laçada fazendo com que as espiras se soltem do polegar e se acamem ordenadamente. Traccionam-se então a linha do carreto e a laçada terminal em sentidos opostos, depois de lubrificar as espiras do nó com saliva, obtendo-se assim o nosso ninho de aranha

 

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NÓ EM OITO DUPLO OU DOBRADO

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LAIS DE GUIA

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NÓS ANIMADOS

   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   
     
   

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NÓ PARA EMENDAR LINHAS

Segure as pontas das linhas no ponto onde elas se cruzam, deixando 20 cm de cada lado para atar o nó.

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Faça cinco a sete voltas com uma das pontas das linhas em torno da outra; em seguida, volte com a ponta da linha e passe-a pelo encontro onde elas se cruzam.

Faça a mesma operação anterior com a outra ponta da linha. As pontas das linhas devem passar pela mesma abertura em sentidos opostos.

Para apertar o nó com linhas acima de 0,30 mm de diâmetro puxe firme nas duas pontas principais das linhas. Para as linhas mais finas, basta puxar forte e lentamente.

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NÓ PARA TERMINAIS

Passe a ponta da linha cerca de 15 cm pelo terminal. Dobre a linha, deixando-as paralelas e forme um círculo.

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Segurando a linha, faça cinco ou seis voltas sobre a linha dupla, passe a ponta da linha pelo círculo.

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Puxe a ponta da linha até encostar e formar um barril em torno da linha principal.

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Segure a linha dupla na argola e puxe firme a linha principal, fazendo o nó deslizar sobre a linha. Corte a linha rente ao nó.

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NÓ PARA CHUMBADA

Passe a linha pela argola duas vezes no mesmo sentido, para formar um pequeno círculo.

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Com a ponta da linha dê quatro voltas em torno da linha principal. Passe a linha pelo orifício formado.

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Aperte bem o nó, puxando as pontas.

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NÓ PARA AMOSTRAS

Antes de inserir a ponta da linha pela argola da amostra, faça um laço através de uma meia-volta alguns centímetros acima da ponta da linha.

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Passe a ponta da linha pela argola da amostra e pelo laço.

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Segurando as espirais no lugar com uma mão, puxe com a outra a ponta da linha apenas até o nó encostar.

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Ajuste as espirais formadas, aperte o nó puxando as duas partes da linha em sentidos opostos. Corte a ponta da linha rente ao nó.

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NÓ PALOMAR

Este com certeza trata-se de um dos nós para terminais mais confiáveis que se pode fazer, sólido e resistente. Sua resistência chega quase a 100% devido à volta dupla da linha na argola do anzol, fazendo uma espécie de almofada de protecção sem contar que é muito simples de se fazer.

1. Dobre a linha cerca de 20 cm e passe-a dobrada pela argola do anzol ou do aro de qualquer terminal como se exemplifica no desenho abaixo.

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 2. Agora faça uma meia volta com a linha dupla como se fosse dar um nó comum. Lembre-se que a resistência deste nó depende de não deixar as linhas do círculo enrolarem uma na outra, quando o anzol estiver pendurado.

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3. Agarre no anzol e faça com que ele passe pelo meio da linha dobrada.

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4. Aperte o nó, puxe a linha principal e o anzol em sentido contrário um do outro. Tome cuidado para que a extremidade da alça que se formou, deslize pela linha dupla um pouco além da argola do anzol, em seguida corte a ponta da linha mais ou menos 2 mm distante do nó.

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NÓ PARA UNIR LINHAS DO MESMO DIÂMETRO

Para unirmos duas linhas do mesmo diâmetro, este nó é um dos mais fáceis e indicados face à sua alta resistência. Agora se as linhas a serem unidas forem dobradas consequentemente sua resistência aumentará chegando a quase 100%.

 1. Coloque as suas linhas a serem unidas paralelas uma à outra deixando aproximadamente 20 cm de ponta. Pegue uma das pontas e forme um anel, fazendo com ele cruze as linhas paralelas mais ou menos na metade.

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2. Com a ponta da linha que forma o anel dê 5 ou 6 voltas por dentro do mesmo puxando a ponta apenas para encostar o nó, não aperte ainda.

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3. Agora faça exactamente o que fez nas fases 1 e 2 com a outra ponta da linha, e nesta fase o nó ainda não deve ser apertado.

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4. Feito isso, agora iremos tratar de apertar os nós, puxe as pontas uma para cada lado até que os dois nós se encontrem, aperte até ficar bem firme, depois corte as pontas das linhas num ângulo de 45º. Assim, você evitará que as pontas que ficarem enrosquem nos passadores da cana.

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NÓ PARA EMPATE ANZOL DE ARGOLA

1-Passe a ponta da linha a cerca de 15cm pela argola do anzol. Firmando a linha junto à haste, forme um círculo único.

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2-Ate um nó único com pelo menos 5 voltas em torno da haste do anzol.

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3-Aperte o nó puxando a linha num sentido e o anzol em outro. Corte a ponta da linha rente ao nó.

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NÓ PARA ANZOL DE PATILHA

Forme um círculo junto à curva do anzol, com a linha sobreposta à haste.

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Segurando o círculo junto à curva do anzol, enrole a ponta da linha pelo menos seis vezes sobre a haste do anzol e sobre a linha, no sentido da curva para a patilha. Volte em seguida com a ponta da linha e passe-a por dentro do círculo. Encoste o nó puxando primeiro a linha principal e depois a ponta da linha.

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Ajuste e aperte o nó, puxando a linha principal num sentido e a ponta da linha em outro. Corte a ponta da linha cerca de dois milímetros distante do nó.

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NÓ PARA BOBINE

Como fazer o nó para a bobine

Há duas formas básicas de fazer o nó na bobine do carreto. São bastante simples e fáceis de fazer:

1ª FORMA

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2ª FORMA

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