Corvina

 

 

Espécie essencialmente carnívora, aparece em pequenos cardumes. Vive junto ao fundo, preferencialmente arenoso ou de lama, até aos 100 metros de profundidade, onde muitas vezes se encontram apenas pousadas. Também aparecem em zonas de água salobra, como estuários e/ou braços de mar. É uma das espécies de eleição para o pescador desportivo, pela luta inolvidável que proporciona - vencer uma corvina é uma verdadeira proeza.

 

Um troféu muito cobiçado e que exerce sobre o pescador um verdadeiro fascínio - tenhamos em conta que chega a atingir os 100 quilos e os dois metros de comprimento, tudo isto aliado a uma tremenda força e a uma combatividade feroz. Pode ser encontrada por toda a costa portuguesa até ao Golfo da Gasconha.  Aparece com alguma regularidade no estuário do Rio Tejo, junto a Lisboa, onde são capturados exemplares entre os 6 e os 25 quilos.

 

Pesca-se a partir de praias ou pontões, com material médio e linhas entre 0,35 e 0,45 , de preferência canas de carbono ou grafite, iscadas com camarão, caranguejo, pequenos peixes e  lula ou choco - mas prefere a isca viva. Como a boca é curvada para o lado de baixo, deve usar-se um estralho que permita que o isco assente na areia.

 

Depois de ferrada normalmente engole o anzol e quase nunca se consegue soltar. Costuma emitir uma espécie de ronco ao sair da água, que por vezes assusta pescadores menos experientes.

 

A melhor época para a sua pesca é de Agosto a Dezembro, embora possa ser capturada durante todo o ano. Aparecem na Costa Portuguesas  vários tipos de corvinas  (Pogonias cromis, Pristiophorus schroederi, Argyrosomus hololepidotus>>corvina africana, Atractoscion aequidens>>corvina de boca amarela, Pentheroscion mbizi>>corvina de boca negra, Miracorvina angolensis>>corvina de olhos grandes, Cynoscion arenarius>>corvinata, Atractoscion nobilis>>corvinata branca  e outras.

 

 

TAMANHO MÍNIMO PARA CAPTURA:  42 CM

TAMANHO MÁXIMO REGISTADO:  2M 55CM      PESO:  138 KGS